29-05-2025
O negócio alcançou tal dimensão que chegou à Câmara de Deputados, que está criando leis que multem mulheres que levam bonecos a buscar atendimento do SUS. Quem tem a cabeça no lugar fica imaginando como essas mulheres que aparentemente não conseguem ter um relacionamento normal embarcam nessa doidice.
Se a necessidade de ter uma ocupação materna é tão grande, por que não adotar crianças? Só quem vive fora da realidade deste país é que desconhece o grande número de mulheres que procuram maternidade pública para colocar seus filhos no mundo, entregando-os às dezenas a casais que buscam adotar uma criança, por motivos variados.
Como o de um dentista que, aproveitando o absurdo do comportamento dessas mães de boneco, quer oferecer seus serviços para essas “crianças”. Quem sabe elas não se lembrem de que boneco não tem dente e acabam por levá-lo a um profissional da área? Se muitas levam seu boneco para tomar vacina, por que não vão levá-lo ao dentista?
Esse tipo de mulher que se apega a um boneco como se fosse criança normal seguramente deve ter algum problema de relacionamento com gente normal, preferindo a imitação pela verdade. Criança de carne e osso faz xixi na fralda, deve ser alimentada no seio ou em mamadeiras, chora, deve ser minada até dormir, pedindo cuidados constantes . Boneco de silicone não pede nada disso – mas certamente preenche braços vazios, pela falta de carinho humano.
Não tenho nenhum exemplo conhecido dessas mães, faço minha avaliação pelo que tenho ouvido por aí e lido com frequência em jornais e revistas. Mas conheço e tenho contato com muitos casais sem filhos que partiram para a adoção de crianças sem família e que os fazem felizes, e são pais verdadeiros.
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Já imaginaram o bem que faria a dezenas de crianças sem família, largadas pelos pais reais, se as compradoras de bebês reborn se voltassem para elas? Começaria até nas finanças a diferença. Adoção não custa nada. Bebê reborn pode chegar a custar uma nota.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.