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Milhares dão adeus a Marília Mendonça
06/11/2021 23:44 em Música

Milhares dão adeus a Marília Mendonça

Filho Léo, de apenas um ano e seis meses, não participou da cerimônia

Agência Estado
Publicado em 06/11/2021 às 20:22Atualizado em 06/11/2021 às 20:31
 
As cantoras Maiara e Maraisa e os cantores Henrique e Juliano  participam do cortejo em carro de Bombeiro  da cantora Marília Mendonça em estrada de Goiânia (GO), neste sábado (6). Cantora foi uma das vítimas fatais em queda de avião em Minas Gerais. (ESTADÃO CONTEÚDO)

As cantoras Maiara e Maraisa e os cantores Henrique e Juliano participam do cortejo em carro de Bombeiro da cantora Marília Mendonça em estrada de Goiânia (GO), neste sábado (6). Cantora foi uma das vítimas fatais em queda de avião em Minas Gerais. (ESTADÃO CONTEÚDO)

 

Os corpos de Marília Mendonça e Abicieli Silveira Dias Filho, tio e assessor da cantora, saíram do ginásio Goiânia Arena por volta das 17h deste sábado, 6, após um velório marcado pela presença de fãs, familiares e amigos artistas da cantora, morta após um acidente de avião no interior de Minas Gerais, onde ela tinha um show marcado na sexta-feira, em Caratinga. Eles foram transportados com os caixões fechados pelo Corpo de Bombeiros. As cantoras Maiara e Maraísa, amigas de Marília, acompanhavam o trajeto de cima do carro.

Os portões do velório foram abertos ao público, que formavam enormes filas do lado de fora para prestar uma última homenagem à artista. O município declarou luto oficial neste sábado, em homenagem à cantora.

No local, os admiradores falavam em tom de voz baixo e aproveitaram o momento para conversar sobre o impacto da cantora em suas vidas. Com 34 anos, Camila Ribeiro relatou que, desde que soube do acidente, não conseguiu conter as lágrimas. Sentada em frente ao Goiânia Arena, não foi diferente. "A única coisa que consigo dizer é que cada música dela representa uma fase diferente de minha vida", desabafou.

Por volta das 16h, a entrada para o local foi bloqueada. Após o fechamento dos portões, Marília foi homenageada pelos amigos com música. Henrique e Juliano cantaram o sucesso "Obrigado Deus" e, na sequência, Maiara e Maraísa também apresentaram uma versão de "Alívio", de Jésse Aguiar.

O filho de Marília Mendonça, Léo, de apenas um ano e seis meses, não participou da cerimônia. A informação já tinha sido anunciada previamente pela assessoria da cantora. O sepultamento do corpo está previsto para as 17h30, em uma cerimônia restrita aos amigos próximos e familiares da artista.

Um dos momentos de maior emoção do velório ocorreu às três da tarde. Neste horário, a banda da cantora chegou ao local. A equipe se encontrava em Caratinga, para a realização do show de Marília que estava previsto para a noite de ontem, 4. Ao entrarem no ginásio, os membros da banda foram recepcionados sob o som de uma homenagem cantada à sertaneja. Houve aplausos e muita emoção. Muitos fãs, ao deixar o ginásio, se reuniram e passaram a cantar músicas da cantora.

Decorado com mais de 60 coroas de flores enviadas por amigos e familiares, o clima do local era de luto e muito respeito. Outras autoridades, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) marcaram presença no local. O ex-marido de Marília, Murilo Huff, também compareceu ao velório.

FAB ouve testemunhas

 
Técnicos do CENIPA fazem vistoria em local de queda de avião

Técnicos do CENIPA fazem vistoria em local de queda de avião

 

Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estão desde a manhã deste sábado, 6, no local em que ocorreu a tragédia que matou a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas, em Piedade de Caratinga (MG). O órgão é a unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por investigar acidentes e incidentes de aviação.

Os investigadores foram enviados a Minas Gerais a partir do Rio de Janeiro, onde funciona uma das bases regionais do Cenipa. A apuração da FAB busca identificar as causas do acidente para prevenir acontecimentos semelhantes. O apontamento de possíveis responsabilidades ficará a cargo da polícia.

No local, os investigadores da Aeronáutica ouvem testemunhas que possam dar informações sobre o trajeto. Também fotografam as cenas, reúnem documentos e retiram partes da aeronave para análises. Segundo a FAB, não existe um tempo previsto para a duração dessas primeiras medidas. O prazo depende da complexidade da ocorrência.

O tenente-coronel aviador Oziel Silveira, chefe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), do Rio, foi destacado para liderar a apuração. Em entrevista concedida próximo ao local do acidente, na manhã deste sábado, ele informou que aeronaves como a que caiu não têm caixa preta, mas os proprietários podem optar por incluí-la.

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